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Microsoft Portugal está a crescer e estuda abrir novo escritório. Há 218 posições em aberto

  • Foto do escritor: Luis Cordeiro
    Luis Cordeiro
  • 21 de set. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 22 de set. de 2021

No último ano a Microsoft Portugal contratou mais 200 pessoas e já ultrapassou os 1.400 colaboradores. Paula Panarra assume que vai ultrapassar a previsão de contratação da empresa até 2022 e que está a ser estudada a abertura de um novo escritório.

No último ano a digitalização acelerou e isso refletiu-se no negócio da Microsoft Portugal, que hoje partilhou dados e estratégia numa reunião com jornalistas que decorreu esta manhã, em formato virtual. Paula Panarra, diretora geral da Microsoft Portugal, adiantou que a empresa sentiu um crescimento direto e indireto, também com a aceleração do negócio de parceiros, e do número de empresas na rede da tecnológica, com a adição de 400 parceiros este ano.

Sem adiantar números de negócio, Paula Panarra explicou ao SAPO TEK que o crescimento se sente sobretudo no negócio de cloud, e cita números da IDC para referir que em Portugal o mercado cresceu 20% e que a Microsoft continua a liderar essa área.

"Bem mais de metade da faturação já é em cloud", sublinhou Paula Panarra. "Temos continuado a ajudar empresas de todas de dimensões", adiantou ainda, referindo que se no início foram as grandes empresas a estudar oportunidades, o último ano e meio, e a crise pandémica da COVID-19, trouxe esta realidade tecnológica para todas as dimensões, o que impulsionou o crescimento de ecossistema de parceiros.

A contratação de novos colaboradores é um dos reflexos deste crescimento. A Microsoft Portugal já tem 1.400 colaboradores, tendo contratado 200 novos colaboradores no último ano. As contas fazem com que seja fácil confirmar que vai ser ultrapassada a meta de 1.500 colaboradores que tinha sido definida para 2022 no memorando assinado com o Governo.

"Rapidamente vamos ultrapassar os 1.500 colaboradores e superar esse número", explica Paula Panarra, acrescentando a "convicção e certeza de que temos provado talento e capacidade de trabalhar para o mundo a partir de Portugal que permitiu captar novo talento" e que isso vai ter continuidade.

Para já a empresa tem 218 funções em aberto, em várias equipas e posições, que estão listadas no site da empresa, e que pretendem reforçar os quadros da empresa.

Expansão para novo escritório em análise

Os planos da Microsoft passam também por abrir um novo escritório, que se soma aos dois que já tem em Lisboa, o do Parque das Nações e das Amoreiras. Paula Panarra sublinhou que há um estudo que está a ser feito nesse sentido, mas não se pronunciou sobre a potencial localização, dimensão ou especialização em termos de áreas, adiantando que "dará resposta às necessidades que existem".

Em resposta às questões, a diretora geral da Microsoft Portugal admitiu que este estudo ainda está numa fase inicial, mas que irá tirar partido do potencial dos modelos de trabalho híbrido que estão a ser implementados.

"Fazer face a este crescimento vai passar por novas formas de desenvolver e encontrar o talento", sublinhou Paula Panarra, referindo a conhecida escassez de recursos mais especializados em Portugal, uma área na qual a Microsoft tem trabalhado com várias iniciativas que pretendem desenvolver e reforçar competências. 271 mil pessoas já passaram pelas formações em Portugal, em modelo de e-learning e a empresa está a alargar a oferta e recursos "acreditamos poder chegar a 300 mil pessoas no final do ano nas formações online", afirma.

A empresa começou esta semana um processo de soft opening, com a reabertura dos escritórios para os colaboradores que quiserem ir trabalhar para o espaço físico. A recomendação da empresa é ainda para que se mantenham em teletrabalho, mas foram asseguradas medidas para quem quiser estar em modo presencial, entre as quais um questionário de verificação de estado da saúde e obrigação de marcar lugar, até porque foram reduzidos significativamente o número de lugares disponíveis para responder às exigências de segurança e saúde.

A Microsoft tinha renovado o escritório do Parque das Nações em 2019, já a pensar num modelo híbrido.

Depois desta fase inicial a empresa vai continuar a analisar a evolução da situação, mas a diretora geral acredita que o futuro passa por um modelo híbrido. A Microsoft implementou a nível global um novo standard que promove a flexibilidade, definindo que qualquer colaborador pode estar até 50% do tempo em modo remoto sem que seja necessária qualquer aprovação.



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